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Basta um segundo para ser eterno

Novamente para o palco, e nele você está e sempre estará minha obra imortal, assassinada dentro de mim por vontade própria. A história que não queremos fazer, a obra imortal da célula, neste patrimônio vivo, nesta figura que já me contempla e prega com rumores da noz-de-cola à fixar toda a vida!

Nada a fazer se não sublimar, nele a atriz, exemplo de minhas experiências amadoras, nele o assustador, um público ainda sem a face do ator servil, dos anseios no pouso etílico dos camarins.

Na remontagem do que é vasto e difícil de lembrar, cara iluminada do choro e do riso de uma máscara mal acabada, a derrota da minha maquiagem mal feita, centrada impulsivamente no fim do espetáculo urbano, neste cinza grafite humano, clara solidão feliz, paisagem virtual de cimento e ferro, criativas mudanças do meu interior. Fracos e forte acumulados nesta figura, que na hora do traço, viram-nos na crua composição de ser, mas por tanto lhe ter amado, nenhum teve menos carne do que todo infinito à contagem da minha morte em vida, sobrenome em conquistas, muitas vezes apenas nas salivas do que pensam.

Memória de um passado amado!

Sou teu servo minha obra! Hoje mecânica de uma lembrança que para realidade vive em mim, apenas em mim. Perfeita mensagem da minha solidão autoral, obra incessante, esfinge.
Peço-te mais! Ainda pula? Aconteça, minha clara vidência!

A todos da mesma forma ser ator! Autenticidade impossível nunca será! Minha póstuma homenagem à cultura viva.
A comédia continua divina e nela voa a vida, enfim, mas nada que quisesse ferir! E se espalha com o vento os acontecimentos eternos de ser artista, jamais outra coisa!

Severino Augusto

Foto da capa: Giovana Machado

Foto de Caio Costa

Caio Costa

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