Após passar 10 anos à frente da banda da cidade de Jacareí, interior de São Paulo, Infraaudio (2010-2021), tendo lançado, 4 EPs, 1 álbum, 1 DVD, alguns videoclipes e feito diversos shows na região sudeste do país, Felipe Fênix se vê questionado musicalmente em meio à crise da pandemia do Coronavírus, com que o faz sair da Infraaudio e montar seu projeto solo. Seguindo os acontecimentos deste período, as composições começam a surgir livremente e, ao fim do ano de 2020, Fênix percebe que possuía músicas suficientes que poderiam ser trabalhadas e transformadas em um registro fonográfico. Nasce então o projeto Fenix e As Cinzas, que conta com Felipe nos vocais, guitarra e composições, Rodrigo Leal na bateria e Gabe Halencar no contrabaixo e voz, vindo a ser substituída por Daniel Paiva no início de 2024. O projeto solo de Felipe Fênix evidencia o rock, tendo como princípio as influências de bandas como, Sonic Youth, A Place To Bury Strangers, Violeta de Outono e The Cure culminando em referências contemporâneas com timbres e texturas característicos do post punk e do noise rock. Com letras cantadas em português e inglês que questionam pautas da sociedade como política, desigualdade social, depressão e consumo e abuso de drogas. Guitarras dissonantes, baixo e bateria pulsantes e momentos de improviso que levam a mantras distorcidos, determinam a característica da música de Fênix. É o som de uma alma em catarse tentando sair de um pesadelo. O primeiro álbum da banda, Reexistir, lançado via Wave Records,em março de 2023, foi muito bem recebido pela crítica especializada chegando a ser elogiado pelo reverendo, Fábio Massari, no canal do youtube, KazaGastão. A banda fez 10 shows de divulgação do álbum, passando por algumas cidades do interior e na capital paulista. O álbum ganhou dois videoclipes, Anulado e Canção do Ódio e alguns vídeos de performances ao vivo.