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Quipã

Preliminar. Tua cara de preguiça. Teus lânguidos lumes. Tua boca esboçando uma lenta fome que se coça. Se aproa do teu peito uma quentura desmedida. Começo a recolher os dedos

Kim Gordon, Karen Carpenter, minha mãe

Isso já é bastante manjado: você sabe da obsessão do Oasis por Beatles, da relação do Bob Dylan com o Woody Guthrie, que o Echo & The Bunnymen ama o The Doors e etc… Apenas pra avisar, esse é um post mais ou menos sobre isso.

Tem a relação Carpenters e Sonic Youth. Não preciso mencionar do amor que a Kim Gordon nutre por Carpenters. Além da versão que o Sonic Youth fez para a música Superstar, tem também a música Tunic (Song For Karen), e a carta aberta que a Kim fez para a vocalista, já falecida, Karen Carpenter.

Recentemente, li a biografia da Kim Gordon, A Garota da Banda. Eu nunca pensei que uma biografia me afetaria tanto. A relação com Kurt Cobain, a maternidade, o fardo que é quando você escolhe assumir que é o que bem entende ser e ponto. Ontem finalizei a leitura, com lágrimas nos olhos.

Eu já estive na grade de um show do Sonic Youth, em 2009. Chovia, Kim estava com um vestido prateado maravilhoso, e girava no palco. É uma lembrança que guardarei para sempre.

Minha mãe não imagina quem é Kim Gordon. Kim Gordon não imagina quem é minha mãe. Mas: as duas têm a mesma idade e amam a mesma banda. Sim, ela também gosta de Carpenters.

Jamais minha mãe subiria ao palco para tocar noise. E eu também duvido que Kim Gordon dominaria algo sobre tabela periódica. Ambas me afetam, cada uma à sua maneira.

E eu, invariavelmente, fico fascinada por esse tipo de relação: duas mulheres que têm tanto e nada em comum, e que me afetam de forma absurda.

( 26/11/2015 / MARIA R.)

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Maria Renata Morales

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